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Saúde mental nos EUA: cortes, censura e incerteza

    Nos últimos dias, três decisões do governo dos trouxeram preocupação para a saúde mental nos EUA. (12/03/2025)

    • O Departamento de Assuntos de Veteranos (VA) anunciou cortes massivos ao psicológico e outros.
    • O Pentágono encerrou o financiamento de pesquisas sociais.
    • Um estudo sobre a saúde menstrual foi cancelado após desinformação.

    O que essas mudanças significam?

    Precisamos ficar atentos. O que os governos dos EUA fazem é replicado pelas alas políticas que se identificam com esse tipo de administração.

    As nossas eleições federais estão chegando. Nos EUA, os cientistas já começam a se mobilizar.

    Saúde mental nos EUA: um veterano triste com seu psicólogo ao saber que seus atendimentos serão encerrados

    Cortes no VA e impacto na saúde mental

    O Veteran Affairs planeja cortar 80.000 empregos.

    A agência é uma das maiores provedoras de saúde mental nos EUA.

    Especialistas temem que a perda de profissionais comprometa o atendimento a veteranos.

    Além disso, ordens executivas eliminaram contratos de equidade e limitaram o reconhecimento de identidade de .

    Símbolos de apoio a pessoas LGBTQ foram banidos. Profissionais relatam que pacientes têm medo de serem discriminados.

    Alguns pedem alterações nos registros médicos para esconder informações sobre sua identidade.

    O impacto é grande em grupos vulneráveis, como vítimas de e sexual. Clínicas especializadas podem ser afetadas.

    O governo diz que seguirá prestando cuidados essenciais. Mas, se profissionais são demitidos, como garantir que o suporte necessário será mantido?

    Pentágono corta pesquisas sociais

    O Pentágono encerrou 91 estudos. As pesquisas tratavam de desinformação (uma coisa que Trump adora), mudanças climáticas (uma coisa que Trump nega) e extremismo (enfim). A justificativa foi priorizar tecnologias militares.

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    A decisão desativou a Minerva Research Initiative, um programa criado para entender desafios futuros.

    Pesquisadores alertam que isso pode enfraquecer a segurança nacional.

    Como antecipar ameaças sem estudos sobre os fatores que as influenciam?

    O governo diz que economizará US$ 30 milhões. Para especialistas, esse valor é insignificante no orçamento do Pentágono.

    A perda de conhecimento pode sair muito mais cara.

    É graças a estudos sociais como esse que os EUA estão lutando com certa eficiência contra as mortes por opiáceos. Descontinuar coisas assim, é iniciar a adoção da necropolítica.

    E, não se engane. Na necropolítica – a política voltada para a morte – quem morre não é o pessoal que tem grana.

    Os mais atingidos sempre serão aqueles com menos dinheiro. Aqueles que já estão em mais que suficiente sofrimento. Precisamos ficar atentos para que não elejamos um governo que não replique essas barbaridades.

    Estudo cancelado por desinformação

    Um estudo sobre produtos menstruais foi cancelado após um erro de interpretação.

    O projeto estudava riscos de produtos sintéticos e propunha alternativas sustentáveis.

    Mas foi falsamente descrito como sobre menstruação em homens trans.

    A desinformação partiu do Departamento de Governo Eficiente (DOGE), que destacou o estudo como “contrário à política federal”.

    A frase “homens trans menstruam” apareceu uma vez no texto da pesquisa, mas sem ser o foco do projeto.

    E daí se fosse?

    O cancelamento gerou críticas. Pesquisadores apontam que a decisão prejudica avanços na saúde feminina.

    Também reforça um padrão: o corte de qualquer estudo ligado a diversidade, equidade e (DEI).

    É tanta barbaridade que não dá para ficar neutro.

    O futuro da saúde mental nos EUA

    Os cortes e censuras levantam questões preocupantes. O acesso à saúde mental nos EUA já enfrenta dificuldades.

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    O VA perderá profissionais. O Pentágono deixará de investir em pesquisas sociais.

    E projetos científicos serão cancelados por motivações políticas.

    Qual será o impacto dessas mudanças? Como garantir que decisões políticas não prejudiquem o bem-estar da população?

    A Psicologia deve continuar atenta para defender políticas que priorizem a saúde mental e o conhecimento.

    Afinal, sem pesquisa e sem profissionais, quem cuidará de quem precisa?


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