Nos últimos anos, o fentanil tornou-se uma das maiores crises de saúde pública nos Estados Unidos. Agora, uma nova análise revela uma tendência promissora: as mortes por overdose estão diminuindo em todo o país.
Nenhum dos fatores dessa queda está ligado à segurança pública. O declínio ocorre devido a medidas de saúde e políticas sociais.
Segundo pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, todos os 50 estados registraram redução nos óbitos. O Distrito de Columbia também mostrou uma diminuição.
Esse avanço é significativo. As mortes por fentanil atingiram níveis alarmantes nos últimos anos, agravadas pela pandemia e pela disseminação de drogas sintéticas.
Agora, com uma queda de 30,6% nos óbitos entre 2023 e 2024, especialistas estão otimistas. A tendência pode ser sustentável.
Índice

Fatores que contribuíram para a queda das mortes por fentanil
- Adaptação dos usuários: Muitas pessoas reduziram as doses ou mudaram a forma de consumo. Isso pode ter diminuído o risco de overdose fatal.
- Maior acesso ao Narcan (naloxona): Esse medicamento reverte overdoses e está mais acessível. Ele tem salvado vidas e permitido que mais pessoas busquem tratamento.
- Mudança na composição das drogas: A potência do fentanil ilegal diminuiu. Ele tem sido misturado a substâncias como xilazina, que são menos letais.
- Expansão do tratamento para dependência química: Alguns estados investiram mais em redução de danos e tratamento.
Ainda há desafios
Apesar da queda nas mortes, a crise não acabou.
Muitos sobreviventes ainda enfrentam problemas graves de saúde, como infecções e feridas causadas pela xilazina.
O acesso ao tratamento segue difícil. O estigma sobre o uso de drogas também impede que muitas pessoas busquem ajuda.
Reflexões para o Brasil
O que acontece nos EUA serve de alerta para o Brasil. O consumo de drogas sintéticas cresce por aqui. Medidas de redução de danos, acesso ao tratamento e combate à desinformação são essenciais para evitar um cenário semelhante.
A queda das mortes por fentanil mostra que estratégias eficazes de saúde pública podem salvar vidas. No entanto, ainda é preciso avançar na prevenção, no tratamento e no apoio a pessoas vulneráveis.
Para mais detalhes, leia a matéria completa da NPR: Deadliest phase of fentanyl crisis eases, as all states see recovery.
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