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Vício em apostas esportivas: quando o jogo vira dependência

    O em apostas esportivas têm se tornado uma atividade um problema emergente, especialmente após a legalização em diversos países.

    A prática de apostas esportivas, de fato, pode deixar de ser uma forma de entretenimento. Ela pode se transformar em um problema sério para algumas pessoas.

    Um artigo da NPR destaca os sinais de alerta para o vício em apostas. Ele ressalta a importância de reconhecer os indícios precocemente. Também é fundamental buscar apoio.

    Vicio em apostas esportivas: dados sendo jogados por uma mão simbolizando o problema

    Apostas esportivas: um prazer crescente, mas perigoso

    No Brasil, a regulamentação das apostas online em 2018 impulsionou significativamente o mercado.

    Atualmente, o país ocupa a terceira posição mundial em consumo de casas de apostas. Fica atrás apenas dos Estados Unidos e da Inglaterra.

    Essa popularização das apostas esportivas trouxe consigo uma normalização preocupante. Elas têm forte presença em eventos esportivos. Além disso, há ampla divulgação em mídias tradicionais e digitais.

    Quando o jogo deixa de ser diversão?

    É fundamental reconhecer os sinais do vício em apostas esportivas. Alguns dos mais comuns incluem:

    • Preocupação constante com apostas (inclusive fora do jogo)
    • Preferência por apostar sozinho, escondendo a frequência ou os valores
    • Tentativas frustradas de parar ou reduzir as apostas
    • Aumento das apostas após perdas, tentando “recuperar o prejuízo”

    Esses comportamentos podem gerar um ciclo de compulsão, como se a única saída fosse cavar mais fundo no buraco. Muitas vezes, a pessoa sente que só poderá consertar os danos causados pelas apostas… apostando mais.

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    Impactos do vício: da falência emocional ao isolamento

    O vício em jogos de azar pode levar a consequências devastadoras: dívidas, rupturas familiares, depressão e, em casos extremos, .

    De acordo com o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, um terço dos apostadores brasileiros (38,6%) apresenta grau de risco. Os adolescentes entre 14 e 17 anos são os mais vulneráveis (55,2%).

    Apoio e tratamento: onde buscar ajuda?

    Reconhecer o problema é o primeiro passo para a recuperação. No Brasil, ainda há poucos serviços especializados para tratar a dependência em apostas, mas algumas iniciativas estão em expansão:

    • Jogadores Anônimos Brasil: encontros presenciais e online para quem deseja parar de apostar.
    • psicológico individual com profissionais especializados em dependências comportamentais.
    • Crescimento da demanda no SUS: o número de atendimentos relacionados a apostas cresceu sete vezes nos últimos anos. Isso foi registrado segundo a Folha de S.Paulo.

    E no Brasil? O que sabemos sobre o vício em apostas?

    Os dados nacionais revelam um cenário preocupante:

    Reflexões para quem sofre – ou acompanha quem sofre

    Se você ou alguém próximo tem enfrentado dificuldades com as apostas, talvez essas perguntas possam te ajudar a refletir:

    • Você já tentou parar de apostar e não conseguiu?
    • As apostas ocupam seus pensamentos mesmo quando você está longe do ?
    • Você sente necessidade de apostar valores maiores para obter o mesmo “prazer”?
    • As apostas têm causado problemas em seus ou finanças?
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    Lembre-se: o vício em apostas esportivas é tratável. Apoio profissional pode abrir caminhos para uma vida mais livre. Grupos de escuta também ajudam nessa transformação.

    Pequenas mudanças cotidianas contribuem para se libertar da culpa, do medo e do impulso.

    Enfrentar o vício em apostas esportivas pode ser uma experiência solitária, silenciosa e muitas vezes vergonhosa. Mas é importante lembrar: o problema não define quem você é.

    Buscar ajuda é um gesto de coragem, não de fraqueza. Se você sente que o jogo deixou de ser lazer é hora de respirar fundo. Pergunte-se o que realmente está por trás desse impulso.

    A vida não precisa ser decidida no próximo placar. Há caminhos possíveis. Há apoio disponível. Existem maneiras de reconstruir uma relação mais saudável com o tempo, o dinheiro e com você mesmo.


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