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Yôga e meditação: momo melhoram a saúde mental e reduzem o estresse

    O mundo universitário pode ser um ambiente desafiador para estudantes. Isso é especialmente verdadeiro para mulheres. Elas frequentemente enfrentam altos níveis de ansiedade, depressão e estresse.

    Em meio a essa realidade, a prática da meditação baseada no tem se mostrado uma ferramenta eficaz. Ela ajuda a melhorar o . Também fortalece a resiliência psicológica.

    Neste post, vamos explorar um estudo recente publicado na Frontiers in Psychology. Ele investigou os impactos da meditação no yôga na saúde mental de universitárias.

    A prática pode ajudar a regular , aliviar o estresse e promover um estado de serenidade duradouro.

    Yôga: uma estudante universitária meditando em cima de uma pilha de livros, equilibrando-se enquanto o caos acadêmico gira ao seu redor

    A pesquisa: como o yôga influencia a saúde mental?

    O estudo conduzido por Liu et al. (2025) teve como objetivo analisar os efeitos da meditação baseada no yôga. O foco foi a regulação emocional e no bem-estar psicológico de universitárias.

    Os resultados mostraram que a prática constante reduziu significativamente os níveis de ansiedade, depressão e estresse percebido.

    Além disso, observamos uma melhora na resiliência psicológica.

    O funcionamento do sistema nervoso autônomo também melhorou. Isso contribui para um estado mental mais equilibrado e adaptativo.

    Metodologia

    O estudo contou com 80 estudantes universitárias de Xangai. Elas foram divididas em dois grupos. Um grupo era experimental e praticou yôga meditação por 16 semanas. O outro era um grupo controle que não participou de nenhuma intervenção.

    Os métodos de avaliação incluíram:

    • Escalas psicológicas: foram aplicadas escalas padronizadas para medir ansiedade, depressão, estresse percebido e resiliência psicológica.
    • Diários de meditação: as participantes registraram suas experiências e percepções ao longo do estudo.
    • Entrevistas qualitativas: para captar as mudanças subjetivas ao longo do período de intervenção.
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    Os resultados indicaram que a meditação impactou positivamente a neuroplasticidade do cérebro. Ela aumentou a atividade do sistema parassimpático.

    Além disso, reduziu a resposta ao estresse. A regulação emocional e a resiliência foram fortalecidas, permitindo que as participantes lidassem melhor com situações adversas.

    O que isso significa para você?

    Se você enfrenta altos níveis de estresse e ansiedade, incorporar a meditação baseada no yôga em sua rotina pode trazer diversos benefícios, como:

    • Maior controle emocional;
    • Redução da resposta ao estresse;
    • Aumento da resiliência psicológica;
    • Melhora da qualidade do sono;
    • Maior bem-estar e serenidade no dia a dia.

    Para quem nunca praticou, começar com um simples minuto diário pode ser suficiente para começar a sentir os benefícios. Aplicativos de meditação, aulas guiadas ou práticas em grupo podem ajudar a manter a consistência.

    O uso do yôga por psicoterapeutas: o que dizem as regulamentações?

    No Brasil, a atuação do psicólogo é regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia (). O psicólogo deve seguir o Código de Profissional do Psicólogo. Além disso, há normas específicas que delimitam sua prática.

    O psicólogo deve basear sua atuação em técnicas e métodos reconhecidos pela ciência psicológica. Ele deve garantir fundamentação ética e teórica em sua prática.

    O uso do yôga por um psicoterapeuta pode ser considerado válido. Isso é verdade desde que a prática seja utilizada dentro dos limites da atuação psicológica.

    Isso significa que o profissional não pode apresentar o yôga como substituto da psicoterapia. No entanto, pode ser utilizado como um recurso complementar. Isso é válido quando pertinente ao contexto terapêutico e com o devido embasamento acadêmico.

    Embasamento acadêmico e científico para o uso do yôga

    No que diz respeito a embasamento acadêmico, este estudo que aqui analisamos é apenas o mais recente. Facilmente encontramos artigos científicos corroborando com esses achados.

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    Sem falar da apropriação cultural por algumas abordagens da Psicologia que chamam as técnicas de “mindfullness”.

    Além disso, é essencial que o psicólogo tenha formação específica. Isso é necessário caso queira integrar o yôga em sua abordagem. Isso garante que sua aplicação seja feita de maneira ética e segura.

    A Resolução CFP nº 010/2005 reforça que o profissional deve se pautar em conhecimentos fundamentados. O uso de práticas que não tenham respaldo técnico-científico é vedado.

    Portanto, o psicoterapeuta pode indicar a prática de yôga como um recurso auxiliar para a promoção do bem-estar emocional. É importante deixar claro que essa sugestão não substitui a psicoterapia. A orientação sobre yôga deve ser realizada por um profissional capacitado nessa área.

    E você? Já praticou?

    A reforça o potencial da meditação baseada no yôga como uma ferramenta valiosa para a saúde mental.

    A regulação emocional e a resiliência psicológica são essenciais para enfrentar os desafios da vida universitária e profissional. A meditação é uma alternativa acessível e eficaz para alcançar esse equilíbrio.

    Que tal experimentar a meditação e perceber como ela pode transformar sua relação com o estresse e as emoções?

    Referência

    LIU, Lanjuan; LIU, Cheng; TANG, Lijun; WANG, Xing; FENG, Qiangming. From contemplation to serenity: how yoga meditation improves the mental health of female college students? Frontiers in Psychology, v. 16, 2025.


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